Friday, August 31, 2007

Rosa negra (auto-retrato)

Rosa negra como a depressão
Que haverá de afastar o mundo
Os meus espinhos são o sangue no chão
Se vier a morte, não esperarei um segundo

Rosa negra em busca de ternura
Rosa negra que só sente rejeição
Sou uma rosa à beira da loucura
Que se há de afogar na escuridão

Rosa negra levemente apaixonada
Rosa que sonha com um dia de alegria
Uma rosa que, nos teus braços, não é nada
Sem a noite vir, enquanto brilha o dia

Mas a rosa negra, um dia, será tua
Meu trágico e incompreendido amor
E quando o sol fugir e vier a lua
Lá estaremos os dois, lá se apaga a dor

2 comments:

Anonymous said...

I like your poem, very good

Anonymous said...

Con la poca nocion de portugues que tengo diria que tu poema es muy bonito ...hasta me gusta mas que uno de los mios con el mismo titulo...saludos