Poeira dourada que se desfaz no ar
Cintila suavemente no céu estrelado.
E no momento mais oportuno para sonhar,
Tudo se perde neste mundo estilhaçado.
Tão inexplicável e profunda a solidão
Que não caberia neste ínfimo verso.
Eu mostro-te...Dá-me a tua mão
E caminhemos até ao fim do universo.
Estrelas cadentes doces e luminosas
Perdem o brilho através da queda.
As forças da natureza mais poderosas
São tão delicadamente frágeis como seda.
Mas o movimento nasce da apatia
E a luz sustém-se através da escuridão.
Pois o universo inteiro é apenas ironia
E não existe alegria sem haver solidão...
Friday, March 20, 2009
No fim do universo...
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7 comments:
Bello. Ya era tiempo que escribas de nuevo =), aunque actualices sólo a veces, siempre me alegra visitarte. Sáludos
siempre me gusta leerte x)
O Universo brinca connosco... ironiza... que bom seria se tivéssemos forma de o acompanhar nas suas brincadeiras, compreender as suas ironias e rir-nos com elas... que perigoso universo este em que habitamos, em que oscilamos entre inversos... em que apenas temos consciência de algo se antes tivermos consciência do inverso...
Que lindo poema... melodioso, ondulante, delicado... desiludido, porém esperançado... :-)
Bj
Tens bué jeito pa isto mas tens de continuar a escrever!! Tou à espera de +. Bjs Luisa
Oi! Acho que você vai adorar conhecer este blog:
www.pensamentofascinante.blogspot.com
Aparece lá e confere!
Parece-me que escreves com o que resta de incandescente e clandestino nas "brasas" tua imaginação sempre que a ventania crua da realidade tenta apagar esse lume. Quis mesmo deixar um comentário à poetisa - para boa entendedora basta! :-)
(ass Isabel, a outra)
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