Cicatrizes desenhadas a lápis de carvão
Aguarelas de cristal pintam a melancolia
Num canto, em tons de azul, a solidão
Mas nem um frágil vestígio de alegria
A ampulheta de uma vida de suplício
Arde nas chamas da nocturna apatia
Enquanto estilhaços de fogo de artifício
Apagam as velas de uma primavera fria
O cântico suave de mágoas adormecidas
Arrepia as raízes de uma planta magoada
E ingénuas melodias de pessoas perdidas
Vêm tocar neste ligeiro pedaço de nada
"O que desenhas tu, tão docemente?"
"O coração espelhado de uma alma inocente"
Friday, February 6, 2009
Soneto de Angústia
poeticamente escrito por Isabel escondido nos confins da escuridão em 11:18 AM
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5 comments:
genial, hermoso
Muito bonito e harmonioso. :)
Obrigada pela visita ao meu blog. Tem um resto de bom fim-de-semana.
*
Queríamos agradecer o coment, é bom haver pessoas interessadas na nossa iniciativa.
A tua poesia é magnífica.
Devias escrever mais vezes. Mas deves ter a escola...
Um beijo.
muito bom seu blog...
muito bom ser amiga das letras, seus varios conjuntos podem transformar o mundo...
http://lucyinthesky-lg.blogspot.com/
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