Friday, March 20, 2009

No fim do universo...

Poeira dourada que se desfaz no ar
Cintila suavemente no céu estrelado.
E no momento mais oportuno para sonhar,
Tudo se perde neste mundo estilhaçado.

Tão inexplicável e profunda a solidão
Que não caberia neste ínfimo verso.
Eu mostro-te...Dá-me a tua mão
E caminhemos até ao fim do universo.

Estrelas cadentes doces e luminosas
Perdem o brilho através da queda.
As forças da natureza mais poderosas
São tão delicadamente frágeis como seda.

Mas o movimento nasce da apatia
E a luz sustém-se através da escuridão.
Pois o universo inteiro é apenas ironia
E não existe alegria sem haver solidão...