Tuesday, September 11, 2007

A esperança

Emotiva canção no sonho de alguém
Escondida, perdida ou ignorada
Segundo ela própria, não é ninguém
Segundo o mundo, ela não é nada

Mas os seus olhos brilhavam de vida
Ela era a esperança, na sua forma mais bela
Mas até a esperança podia ser esquecida
E aprisionada na mais profunda cela

Choravam os pobres e os oprimidos
Pela esperança que já não existia
Gritavam os sonhadores perdidos
Pela esperança que agora morria

Eu viverei enquanto de mim se lembrarem
Sorriu a esperança, com eterna calma
A esperança viverá naqueles que sonharem
Perdeu-se o corpo, mas resta a alma

2 comments:

Alexander Malven said...

este es un poema con mucho sentimiento ... es bueno ...

Miriette Le Fay said...

Que lindos poemas escreves... de facto, mesmo sem corpo a esperança propaga-se, enquanto os que a sentem não deixarem de existir ela continuará... gostei muito ...
Vou esperar com anciadade para os teus próximos poemas...